Por Vivian Jorge, jornalista – RS
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Diretora de jornalismo: Letícia Fagundes, Jornalista
Chefe de reportagem: Juliana Monaco, Jornalista
Editora de conteúdo – Site MJ: Beatriz Azevedo, Jornalista

Apesar de recente no Brasil, a participação de mulheres no agronegócio vem em alta

A presença feminina no agronegócio, apesar de ser recente, vem em alta no país. Na olivicultura, por exemplo, diversos eventos foram criados desde o ano passado para discutir a desigualdade e fortalecer a representatividade da mulher na cadeia produtiva dos mercados de azeites.

Por milênios, a mulher foi fardada ao histórico e cultural papel de “dona de casa”, no qual seu trabalho se sujeitava apenas aos serviços domésticos. Por décadas, muitas de nós buscaram uma equiparidade diante dos direitos, educação e profissão. Contudo, com a crescente economia, a mulher, aos poucos, vem ganhando espaço e saindo de trás das condições hierárquicas do mercado de trabalho comandado pelo sexo masculino.

Para falarmos melhor sobre o papel das mulheres no mundo das oliveiras, conversamos com as responsáveis da Casa Albornoz, quatro mulheres empreendedoras que estão à frente da empresa familiar no Sul do país, desde 2013. Além disso, a matéria trará uma empresária expert em azeite de oliva para falar sobre o mercado no Brasil e exterior.

Agora, você sabe o que é olivicultura? Olivicultura é a atividade agrícola relacionada com o cultivo de oliveiras, proveniente de regiões mais áridas. Segundo a administradora de empresas Maria Virginia Albornoz Ferreira, de 46 anos, a olivicultura é um trabalho belíssimo e apaixonante que depende de muito trabalho desde a preparação do solo até a colheita. Para ela, um azeite excelente é a olivicultura, a qual envolve inúmeros processos para transformar o fruto em um azeite de ótima qualidade.

Casa Albornoz

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Imagem da Casa Albornoz em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul. Foto: Eduardo Rocha/Divulgação Casa Albornoz

Localizada em Santana do Livramento, interior do Rio Grande do Sul, a Casa Albornoz é comandada por quatro mulheres: Margarida (matriarca) e as irmãs Virgínia, Ana e Sílvia. Segundo a responsável pela Diretoria Comercial e Marketing da Casa, a família começou a avaliar a possibilidade de um negócio e, com isso, a necessidade de uma mudança na empresa. “Resolvemos avaliar o mercado e achamos que esses eram os produtos que gostaríamos de trabalhar, tanto por ser saudável, quanto ser um produto interessante para gastronomia como um todo. Fizemos a escolha de implementar a mudança dentro da nossa família e do nosso negócio. Isso aconteceu em 2013, quando nós plantamos as nogueiras e as oliveiras em 2014, um ano depois”, conta.

O Brasil hoje é considerado o 3º maior consumidor mundial de azeites de oliva, já que sua produção recente aqui no país depende muito do clima e solo. A escolha da área, por exemplo, deve sempre respeitar as condições climáticas, como todo e qualquer plantio, pois interferem na produção da planta.  “Sim, tudo interfere na produção da planta. Um bom manejo do olival, com um clima apropriado, vai dizer se essa planta vai produzir mais ou menos”, avalia Virgínia.

Atualmente, a Albornoz tem 14 tipos de oliveiras, das quais quatro já estão em produção: Arbequina, Arbosana, koroneique e Coratina. As demais ainda não estão produzindo. Contudo, a colheita é feita de forma manual. No primeiro momento, ela é feita com fingers, explica a empresária, que são dedinhos automatizados que batem na oliva, para que ela caia no sombrite e seja recolhido o fruto. Logo, para um resultado de excelência, esses frutos têm que ser processados no mesmo dia em temperatura controlada.

Processos e produtos provenientes da olivicultura

Eu amo azeite de oliva, é versátil, saudável, saboroso e clássico. Além da harmonização em diferentes pratos gastronômicos, dessa cadeia de produção, outros produtos podem ser criados a partir da olivicultura, como geleias, cervejas, doces, entre outros. De acordo com Virgínia, a Casa oferece mel; cosméticos veganos à base de azeite de oliva e acessórios, com linha bazar; cerveja artesanal fermentada com azeite de oliva e produzida com mel da Casa Albornoz; e nozes pecan.

Agora, você sabe quais os processos que antecedem estes produtos? A diretora de marketing nos explica que uma oliva colhida de manhã, à noite, já é azeite de oliva, pois depois que os frutos são colhidos, passam para um caminhão refrigerado e deslocam-se para outro lugar que fica na fronteira oeste do RS. “Quando chegam os frutos, tiramos as folhas, lavamos e direcionamos para a batedeira, onde são batidos com o caroço. Depois filtramos e esse azeite fica decantando até ser envasado”, diz.

Representatividade feminina e familiar

 Como falamos no início do texto, apesar de desempenharem um papel essencial diante do cultivo de oliveiras, as mulheres frente aos negócios, enquanto líderes, ainda é algo recente.

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A matriarca Margarida Albornoz e suas filhas Virgínia, Ana e Sílvia. Foto: Eduardo Rocha/Divulgação Casa Albornoz

Virgínia Albornoz avalia que trabalhar no Brasil com um produto que é consumido no mundo todo é muito interessante, até mesmo porque, na Europa, já existem business woman no ramo do azeite há muito tempo. “Antes de decidir trabalhar com a olivicultura, começamos o processo de busca de conhecimento. Sabíamos que haveria um tempo até que as oliveiras e as nogueiras produzissem, então aproveitamos para buscar cursos fora, viajamos para Itália e Portugal, conversamos com produtores de lá e também qualificamos nossa equipe. Essa questão da representatividade feminina no mundo da olivicultura é maravilhosa. Nós fazemos parte hoje do WIOO (Women in Olive Oil), que é um grupo de mulheres do mundo todo que fazem parte desse universo, desde produtoras, pessoas que intermediam, pessoas que trabalham, especialistas, uma série de profissionais que trabalham ligadas direta ou indiretamente na olivicultura, e isso tem sido uma troca fantástica”, avalia

A Women in Olive Oil foi fundada em 2020 pela americana Jill Meyers, com o intuito de desmistificar a desigualdade no setor e encorajar outras mulheres a tomar frente neste universo do azeite de oliva, a partir de trocas de experiências e uma rede de apoio. “Nós conversamos diariamente, temos um grupo no Whatsapp, trocamos informações aqui e fora do Brasil. Esse número de mulheres é impressionante”, destaca Albornoz. Hoje, o WIOO atua em mais de 40 países e representa mais de mil mulheres.

Mercado e premiações

 2021 iniciou com produtos de alta qualidade no mercado, muitos deles já liderados por mulheres. Geralmente, a nova safra chega antes da Semana Santa, época considerada de maior consumo de azeites no mundo.

O país contabiliza hoje mais de 70 marcas de azeites extravirgem em estados como Rio Grande de Sul, Santa Catarina, Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.  Para a administradora, os azeites brasileiros são todos muito bons, apesar do Brasil ser um mercado novo, conta com produtores muito bem-intencionados, com produtos, práticas e equipamentos que tendem a fazer crescer o mercado.

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Azeites extravirgem Casinha, Reserva Familiar e Da Casa. Foto: Eduardo Rocha/Divulgação Casa Albornoz

De acordo com o Sebrae RS, a região Sul é o maior produtor nacional de azeitonas, com mais de 200 olivicultores. Neste ano, também, a estimativa para a colheita de azeitonas é de 900 toneladas, o que resulta em cerca de 90 mil litros de azeite extravirgem, conforme o Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva).

Além disso, o país abriu espaço para azeites exclusivos que se destacam pela qualidade, sabor e frescor. “A produção varia muito, depende do manejo do olival, do tempo que essas árvores já estão produzindo. Quanto maior a planta, maior a produção. O mercado brasileiro tem muito potencial, já temos muitos produtores. Os produtores que já comercializam seus produtos estão ganhando prêmios mundo afora, ou seja, existe um reconhecimento não só brasileiro, como na Europa, do produto vindo do Brasil. E nós estamos trilhando um caminho muito lindo, de busca por excelência e, além disso, criando experiências gastronômicas para os brasileiros”, observa Virgínia.

Chania Chagas, de 38 anos, empresária e expert em azeite de oliva, o mercado brasileiro tem se expandido muito nos estudos e na produção de azeites de oliva de alta qualidade, criando oportunidades para novos empreendedores no setor e para que o consumidor consiga entender a diferença entre os diversos tipos de azeites. “Já somos ganhadores de vários concursos internacionais, apesar da nossa produção ainda ser bastante pequena, em torno de 200 mil litros/ano, enquanto em outros países, como a Espanha, a produção anual é de 1.680.000 toneladas/ano”, comenta.

Neste processo de reconhecimento do produto, Maria observa que o brasileiro ainda não conhece todas as opções e a qualidade dos azeites, mas está conhecendo, uma vez que o mercado está trazendo muitas possibilidades, inclusive, no reconhecimento de eventos e premiações.

A Casa Albornoz já conquista prêmios internacionais como medalha de ouro na categoria “Cerveja com mel” no Concurso Brasileiro de Cervejas, o segundo maior do mundo. Com os azeites e oliva, conquistou medalha Prestige Gold no Terraolivo IOOC – International Olive Oil Competition em Israel, para o azeite “Da Casa”. O Da Caza ganhou, ainda, como melhor azeite brasileiro no EVO International Olive Oil Contest, e medalha de prata para o “Casinha”, neste mesmo concurso feito na Itália.

Benefícios para a saúde

Usado na gastronomia tanto para dar frescor aos pratos quanto para dietas saudáveis, o azeite de oliva possui propriedades anti-inflamatórias que previne inúmeras doenças, faz bem para os ossos, diminui riscos de diabetes, depressão etc.

Para Chania, o azeite extravirgem é composto de gordura e lipídios. Sua proteína vegetal ou conteúdo de carboidratos é praticamente inexistente. A sua composição de gordura é principalmente insaturada (de origem vegetal) e é rico em ácidos graxos essenciais, tais como o ácido oléico (ômega 9), linoléico (ômega-6) e linolênico (ômega 3). “Em termos da contribuição de micronutrientes como vitaminas, o Azeite Extra Virgem nos beneficia com vitaminas lipossolúveis, sendo rica em vitamina A (β-caroteno), vitamina E e tocoferol.  Além disso, é muito rico em antioxidantes como os fito esteróis e polifenóis”, descreve.

Por ser um azeite “saudável”, Chania, junto com o saborista, especialista em Azeites de Oliva e sócio-proprietário do Empório do Azeite, elencam 12 benefícios do por que devemos adotar no cardápio o azeite de oliva extravirgem:

1 – Diabetes Tipo 2: O Azeite de Oliva é rico em gorduras monoinsaturadas que ajudam na prevenção da Diabetes Tipo 2;

2 – Obesidade: O Azeite de Oliva pode ajudar no controle do peso, devido ao seu alto índice de nutrientes;

3 – Saúde do Coração: Ajuda no retardo do envelhecimento cardíaco em conjunto com os antioxidantes que oferecem uma proteção contra a deterioração das células vermelhas do sangue;

4 – Pressão Sanguínea: Tomar Azeite de Oliva todos os dias pode reduzir a hipertensão;

5 – Ossos Saudáveis: Ajuda a prevenir a perda de cálcio relacionado com o desenvolvimento da osteoporose durante o envelhecimento;

6 – Ameniza a Dor de Ouvido: O Azeite de Oliva é conhecido por ser um remédio natural para as dores de ouvido, pois ele ajuda a combater o excesso de cera;

7 – Depressão: Pessoas que seguem a Dieta Mediterrânea, que é rica em Azeite de Oliva, possuem menor risco de desenvolverem depressão;

8 – Cabelos Danificados: O Azeite de Oliva pode ser usado como um hidratante natural nos cabelos, evitando pontas duplas e o ressecamento;

9 – Câncer do Cólon: Estudos realizados por cientistas espanhóis mostram que incluir o Azeite de Oliva na dieta ajuda a reduzir os riscos deste câncer;

10 – Saúde da Pele: É usado em produtos para a pele, pois é rico em antioxidantes e vitaminas A e E;

11 – Câncer de Pele: O Azeite de Oliva é rico em antioxidantes e pode ajudar a reduzir o risco de melanomas malignos;

12 – Digestão: Ajuda a ter uma sensação de saciedade e ajuda o estômago a digerir os alimentos mais lentamente;

Harmonizações com o azeite de oliva

O azeite de oliva é uma das principais estrelas da gastronomia mediterrânea e uma das gorduras mais saudáveis do mundo. Além de ser usado com objetivos nutricionais por ser muito benéfico à saúde, o azeite de oliva também deve ter um olhar diferenciado na hora de harmonizar com diferentes pratos. Segundo a empreendedora, também especialista em azeite de oliva, “no momento da preparação, tanto para cozinhar, como para finalizar, é necessário atentar-se à variedade da azeitona e suas características sensoriais, para então buscar a melhor harmonização”, fala Chagas.

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Opções de harmonização com os produtos da casa Albornoz. Foto: Eduardo Rocha/Divulgação Casa Albornoz

Em 2013, a também sócia-proprietária da importadora e distribuidora Empório do Azeite, localizada em Gramado, na Serra Gaúcha, fez uma visita aos Olivares da Colinas de Garzón no Uruguai e resolveu estudar mais sobre o assunto. Ela nos explica que especialista em azeite de oliva é o profissional que desenvolve um conjunto de atividades relacionadas com os métodos e técnicas de cultivo da oliveira e elaboração de azeites de oliva, bem como a avaliação sensorial (olfato e paladar) dos azeites de oliva com fundamentos técnicos, analisando a qualidade e características do produto.

Para isso, ao harmonizar os pratos ou ingredientes, ela indica os azeites mais frutados e intensos, com forte amargor e picância, para serem utilizados com pratos mais intensos, ideais para risotos, carnes, massas e molhos de todos os tipos. Já os azeites mais suaves, com leve amargor e picância, são indicados para pratos mais leves e frescos, como saladas e vegetais, arroz e peixes.

Virgínia Albornoz, ressalta, ainda, que a harmonização é muito bacana, seja por similaridade ou por contraste. Então, é interessante buscar esse conhecimento, pois as harmonizações são diversas. “Muitas pessoas, quando pensam em azeite de oliva, pensam em uma salada, mas há uma variedade enorme de harmonizações. Por exemplo, um chocolate com azeite de oliva fica maravilhoso, é uma combinação que talvez cause estranhamento, mas é muito bom. Outra harmonização que as pessoas não conhecem e acham estranho é o sorvete de creme com azeite de oliva em cima. Assim como esses dois exemplos que dei, existem inúmeras”, conclui.

Quais tipos de azeite de oliva existem e suas diferenças?

O azeite de oliva é um óleo provindo unicamente do fruto da Oliveira e obtido, unicamente, por processos mecânicos ou outros meios físicos, em condições nomeadamente térmicas, que não produzam alteração do óleo e que não haja outro tipo de tratamento além da lavagem, decantação, centrifugação e filtragem. De acordo com a especialista, que participa de palestras, eventos e concursos internacionais, como em Londres e Dubai, a principal diferença entre os tipos de azeites são: azeite virgem; extra virgem; lampante; azeite de oliva ou tipo único.

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Loja Empório do Azeite, em Gramado, RS. Foto: Chania Chagas/Divulgação Empório do Azeite.

“Azeite Virgem é obtido diretamente de azeitonas, utilizando processos mecânicos de lavagem, decantação, centrifugação e decantado. Em se tratando de propriedades organolépticas e nutricionais, ele contém antioxidantes e vitaminas, porém não deve ser consumido cru. Quimicamente falando, sua acidez pode subir para até 2%, mas isso é imperceptível ao paladar. O que conseguiremos identificar aqui é algum tipo de defeito no sabor ou aroma que o azeite traz desde a sua produção, e que o desqualifica como extra virgem.  Entre os defeitos estará, principalmente, a oxidação do produto. Ele não tem benefício nenhum para a nossa saúde como o Azeite Extra Virgem, portanto o seu consumo CRU não é indicado. Além do mais, é um tipo de azeite mais fácil de falsificar. Azeite Extra Virgem: definitivamente é o melhor óleo, desde que as propriedades organolépticas e nutricionais das azeitonas permaneçam completamente intactas, ou seja, sem defeitos no aroma e sabor. Quimicamente falando, o seu grau de acidez deve ser menor ou igual a 0,8%. Este é o melhor azeite por possuir muitas propriedades nutricionais. Ele também pode ser utilizado na cozinha, pois o ponto de fumaça do Extra Virgem varia de 180º a 220º graus. Azeite Lampante: possui sabor e odor não adequados e uma acidez superior a 3,3%. Um azeite impróprio para o consumo, tendo este nome por se tratar de um azeite utilizado como combustível em lamparinas e outros tipos de equipamentos de iluminação. E o Azeite de Oliva ou Tipo Único: são azeites de oliva virgem que não alcançam a pontuação necessária para ir à mesa são submetidos a um processo de refino (neutralização, descoloração e desodorização). Logo, este azeite refinado pode ser misturado com outros tipos de óleos”, explica Chagas.

Como escolher um azeite de oliva?

Antes de identificar suas propriedades e nutrientes, é importante verificar algumas características, como o sabor: frutado, amargo e picante, podendo ser essas de intensidade baixa, média e alta. “Um azeite com sabor da azeitona de mesa não é um produto de boa qualidade. Ao comprar um azeite, sempre verifique a origem do produto, os dados do produtor, a data de envase (safra), e opte sempre por garrafas escuras”, acrescenta a expert.

Chania também faz parte da organização Women in Olive Oil e avalia a qualidade dos produtos brasileiros, inclusive, diz que um bom azeite tem sempre sabor herbáceo e fresco. “Neste quesito, de qualificação, tanto em cursos na área de cultivo e manejo de campo da oliveira, como de análise sensorial. Vejo cada vez mais mulheres assumindo um papel protagonista em suas empresas e negócios. No setor do azeite de oliva, temos trabalhado junto para dar mais voz às mulheres do setor. Além dos estudos, as mulheres também têm se destacado como excelentes produtoras”, finaliza.

Virgínia Albornoz destaca o azeite de oliva a ser escolhido, primeiramente, pela cor. “O azeite tem que estar em uma garrafa escura, protegida da luz e do calor. Se possível, um azeite próximo do cliente, ou seja, mora no Brasil, compra azeite brasileiro, mora no Chile, compra azeite chileno. Quanto menos esse azeite transitar, menor a chance de ter algum defeito. É importante olhar na garrafa a acidez, sim, mas não só isso. Tem que olhar a data de envase, ver se esse azeite é do mesmo ano e a data de validade”.

Os produtos Casa Albornoz, por sua vez, são vendidos pelo site com entrega em todo o Brasil. Também tem entrega em Santana do Livramento e Porto Alegre.

Empório do Azeite, Gramado/RS

Com loja física na Rua São Pedro, 224, em Gramado, o Empório do Azeite é uma boutique que reúne mais de 200 rótulos provenientes de nove países diferentes, e hoje é referência nacional em azeites de oliva com o maior e-commerce de azeites do Brasil.

Segundo a sócia-proprietária, que também realiza serviço de consultoria para o setor, o Empório importa e distribui os produtos. “Criamos o Clube do Azeite, que é um clube de assinaturas bimestral que o cliente recebe em casa azeites selecionados por nós. Nossa missão é fazer com que nossos clientes sintam-se maravilhados com a experiência sensorial e mais informados”, finaliza.

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Chania Chagas, empresária e expert em azeites de oliva. Foto: Chania Chagas/Divulgação Empório do Azeite.

Se você é da cidade ou região pode conhecer a loja ou acessar o Empório do Azeite online. Inclusive, você encontra os produtos da Casa Albornoz na loja.