Por: Adriana Buarque, jornalista
Email: adriana.buarque@mulheresjornalistas.com
Diretora de jornalismo: Letícia Fagundes, Jornalista
Chefe de reportagem: Juliana Monaco, Jornalista

Ao receber do Instituto Mulheres Jornalistas o convite para escrever uma coluna, senti um misto de lisonja e receio. Em pleno século 21, as redes sociais dão a oportunidade de todos se manifestarem, dando voz aos seus sentimentos e desejos, por vezes derramando emoções exacerbadas sobre quaisquer assuntos. Pensei: “E agora? Sobre qual tema vou dissertar?”

Lidar com palavras sempre foi uma atividade trabalhada desde a mais tenra idade. Reza a lenda que, nos idos anos 70, o programa infantil Vila Sésamo despertou a curiosidade pelas letras. Minha infância e adolescência foram permeadas por livros e como consequência escolhi o ofício de jornalista, sendo complementado com a faculdade de tradução e interpretação.

Da apuração dos fatos à versão de textos de um idioma para outro, acabei por me enfronhar na vida acadêmica e virei professora. Décadas se passaram e retorno à labuta da comunicação surpreendida pelas voltas que o mundo dá. Confesso que admiro quem tem um planejamento no longo prazo e segue o roteiro à risca – não é meu caso, o que não significa que metas e sonhos não estivessem na agenda. No caso da pessoa que redige estas linhas, a ingenuidade de que a trajetória seria um constante crescendo deu lugar ao jogo de cintura para encarar os imprevistos do caminho.

Enfim, contar uma boa história se torna a matéria-prima de quem se atreve a colocar no papel suas ideias. Neste espaço os mais variados assuntos devem ser abordados. Há uma infinidade de reflexões trazendo a público análises e debates acerca de diferentes temas, e aqui é apenas o início de uma conversa que não tem hora para terminar.

Entre, puxe uma cadeira e vamos trocar uma prosa.