ONG Orientavida já capacitou mais de 2 mil mulheres
Devido à grande necessidade do Brasil em relação à proteção do meio ambiente, defesa dos direitos humanos e erradicação do trabalho infantil, o país conta com diversas organizações não governamentais para ajudar a combater estas carências. São as grandiosas ONGs que tendem a ter como objetivo principal a transparência em gerar melhorias.
Foi com essa transparência e pensando em ajudar que a Maria Celeste decidiu fazer algo inovador. Com a ajuda de seu marido e sua mãe, criou a Orientavida, uma ONG voltada às mulheres com o objetivo principal de capacitação em bordados. O trabalho inicial foi tão bem-sucedido no mercado que deu a ela uma vontade de ir além. Hoje, o projeto expandiu. Além de ser ministrado na sede da ONG, as técnicas de bordados são levadas até presídios femininos, onde as mulheres que recebem a capacitação ganham benefícios pelo trabalho, redução de pena e garantem uma forma de reintegração à sociedade.
A Orientavida conta também com projetos sociais, como o Pense Rosa (prevenção ao câncer de mama) e o Idosos (geração de renda e conscientização para terceira idade). O Pense Rosa, um dos maiores da ONG, está baseado em três pilares: mobilização, realização de mamografias e acompanhamento de resultados. Desde a sua criação, em 2009, a campanha já distribuiu materiais informativos impactando mais de 36 milhões de pessoas, realizou caminhas e corridas contra o câncer de mama em diversos estados do Brasil e fez mais de 7.200 exames de mamografia em parceria com a ONG Américas Amigas.
Celeste conta que a ideia de criar a ONG surgiu porque sua mãe bordava e costurava muito bem. Acompanhando todo aquele talento pensou que poderia passar para outras mulheres para que fizessem do bordado sua fonte de renda. “Iniciamos o projeto de capacitação entendendo que elas sairiam costurando e bordando para todos, mas não foi assim, elas voltavam depois de um tempo porque não tinham aonde aplicar aquele aprendizado. Foi quando criei o projeto de geração de renda, então fazíamos assim: Capacitávamos, criávamos produtos e vendíamos para gerar renda a elas. Não tenho ideia de como tomou à proporção que tem hoje, ou melhor: Muito trabalho, trabalho e trabalho”, conta Celeste.
A capacitação dos cortes e bordados é ministrada na sede da ONG que fica na Chácara Tropical, Potim – São Paulo, e algumas artesã produzem em suas casas. Para participar da capacitação é feito todo um acompanhamento da mulher que passa por várias etapas. “Elas passam por avaliações da nossa assistente social e temos alguns critérios para poder fazer parte, como ser chefe de família, estar em situação vulnerável, e querer aprender”, explica Celeste. A ONG ajuda na capacitação e também garante que as mulheres que participam do projeto tenham uma fonte de renda, Celeste conta que existe três tipos de trabalho na geração de renda, o time que trabalha CLT, as artesãs que produzem em casa e recebem por produção e os presídios, que têm um valor fixo por trabalho.