Por Mariana Mendes, Jornalista -SP

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Editora Chefe: Letícia Fagundes

Acontece neste sábado (29) a final de uma das maiores competições do futebol europeu, a UEFA Champions League. Após um ano disputado, os clubes ingleses Manchester City e Chelsea se enfrentam às 16h (horário de Brasília) no Estádio do Dragão, em Porto, Portugal.

A final da Liga dos Campeões estava marcada para acontecer na Turquia, porém com o crescimento de casos de COVID-19 no país, a UEFA decidiu mudar a sede da partida. Isso se deve muito pelo fato de que, após mais de um ano sem torcida nos estádios, os torcedores ingleses poderão assistir o jogo mais esperado do ano. As autoridades portuguesas liberaram 33% da capacidade do estádio, ou seja, até 16.500 torcedores acompanharão a partida, mas este número só será confirmado no dia da final.

O Manchester City chega na decisão com a moral elevada devido a conquista da Premier League – campeonato inglês – no último domingo. Já na Champions League, o clube se classificou para a final após derrotar o PSG por 4 a 1 no placar agregado e números impressionantes, principalmente no setor defensivo. Em 12 jogos, o City somou 11 vitórias, 1 empate e nenhuma derrota, com apenas 4 gols sofridos.

Além disso, esta é a primeira final do torneio europeu disputada pelo time de Pep Guardiola. O técnico do clube disse em entrevista coletiva antes da viagem para Portugal: “No começo da temporada eu nunca imaginei que chegaríamos à final da Champions League”. Se Guardiola levantar a taça com o Manchester City, conquistará o seu terceiro título da competição como treinador.

O volante do City, Gundogan, também comentou sobre a volta do público na final. “Começamos a amar este jogo pelas emoções que são transportadas de fora para o campo, do campo para fora. É ótimo ver as pessoas voltando aos estádios”, falou em entrevista coletiva.

Ainda, a partida será a despedida de Aguero do Manchester City, já que o atacante tem tudo para fechar contrato com o Barcelona e ser a primeira contratação da temporada do time catalão.

Já o Chelsea conquistou a “orelhuda” na temporada 2011-2012 e o treinador dos Blues, Thomas Tuchel destaca a qualidade do rival neste ano. “São os campeões, são a referência na Europa e neste campeonato. Nós somos os caras que querem caçá-los e diminuir a diferença”, disse em entrevista coletiva.

Este é o segundo ano consecutivo que Tuchel chega em uma final de Champions League. Na temporada passada, quando era treinador do PSG, o alemão foi derrotado pelo Bayern de Munique. A experiência em decisões do torneio é algo destacado pelo técnico. “Chego mais inteligente e experiente na minha segunda final.”, comentou.

“No final, tudo pode acontecer. A sorte tem grande peso, a abordagem mental, de quem pode lidar com a pressão. Os pequenos detalhes e a adaptação ao que acontece são muito importantes. Nos ajudou muito a criar laços, crescer e ter autoconfiança”, finalizou Tuchel.

Outra curiosidade do jogo de sábado é que pode-se igualar um recorde de brasileiros em campo em uma final da Liga dos Campeões. Com Fernandinho e Gabriel Jesus no lado dos Citizens e Thiago Silva e Ederson no lado dos Blues, é possível que os quatro jogadores estejam em campo, tornando o Brasil o segundo país mais representado na partida – perdendo apenas para a Inglaterra e empatando com a Alemanha.