De que maneira o governo se preocupa com as drogas no Brasil
O Álcool mata cerca de 250 mil pessoas anualmente.
Contudo, de acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil 12% da população adulta tem dependência em álcool, são cerca de 20 milhões de pessoas, representando 90% das mortes por consequência de uso de drogas. Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, mostra que cerca de 3,563 milhões de brasileiros consumiram drogas ilícitas em 2017.
A pesquisa relevou que 9,9% dos brasileiros relataram ter usados drogas ilícitas uma vez, 7,7% da população consome maconha, haxixe ou skank, 3,1% cocaína, 2,8% solventes e 0,9% crack. Os dados obtidos através da pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, denominada o 3º Levantamento Nacional sobre o uso de drogas pela população brasileira, mostram que aproximadamente, 1,4 milhões de pessoas entre 12 e 65 anos relataram ter feito uso de crack e similares alguma vez na vida. Há formas preventivas contra o consumo de drogas e bebidas alcoólicas em que o governo trabalha. Uma delas é o projeto da Polícia Militar, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência (Proerd). O curso do Proerd é disponibilizado em escolas públicas para alunos entre 10 e 14 anos, onde ensina as crianças a combater as drogas, expondo os riscos para a vida e saúde que as drogas oferecem.
Sendo realizado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública, o projeto já formou 6.994.570 milhões de crianças e adolescentes em São Paulo. O Governo Federal busca implementar uma nova Política Nacional sobre as drogas, com objetivo de construir uma sociedade mais saudável por meio da prevenção, do tratamento, do acolhimento e da recuperação e reinserção social.
Segundo o site do Governo do Brasil, o Ministério da Cidadania ficará responsável pelo tratamento de dependentes químicos, focando na estratégia da abstinência dos usuários. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, em entrevista para o site do Governo, informou que “a droga está causando uma epidemia de violência no Brasil. Somos o país mais violento do mundo em termos absolutos. Isso mostra que a política sobre drogas até aqui não teve importância, não causou nenhum impacto.
O presidente está propondo novas formas de tratamento dos dependentes químicos com uma política integrada, que terá um impacto maior.” Em 2017, o Brasil estava em 2º lugar como maior consumidor mundial de cocaína e derivados, segundos dados do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em primeiro lugar está os EUA. De acordo com reportagem do G1, apesar de todos os dados levantados pela pesquisa do Lenad, é difícil chegar a um número aproximado de usuários de drogas no Brasil, que deve ser bem maior.