Por Sara Café, jornalista
E-mail: sara.cafe@mulheresjornalistas.com
Chefe de reportagem: Juliana Monaco, jornalista
Diretora de jornalismo: Letícia Fagundes, jornalista

 

Com uma ampla carreira como repórter cinematográfico, passando por várias emissoras de Indaiatuba e com uma larga atuação em Campinas/SP, José Braz Lima, conhecido como Zé Braz, está superando uma situação delicada.

O problema aconteceu todo de forma muito rápida. “Agora em abril de 2023, eu comecei a ter dores nos pés, uma dormência, uns formigamentos. E aí como eu já tinha feito uma intervenção na coluna há um tempo e os sintomas eram parecidos, eu procurei o meu neurocirurgião que me operou”, disse. 

O médico pediu diversos exames, constatou hérnia de disco e indicou uma cirurgia. Zé Braz fez uma primeira intervenção, mas mesmo assim nada do problema passar. Por isso, ele retornou ao médico e disse que ainda tinha alguns resquícios de hérnia e que seria preciso fazer uma segunda cirurgia. Como ficou na dúvida, foi procurar uma segunda opinião.

Imagem: divulgação

“Procurei outro médico para ter uma segunda opinião e ele também insistiu que o problema ainda era na coluna e sugeriu fazer outra cirurgia e eu fiz, foram duas em menos de dois meses”, contou.

No entanto, poucos dias depois da segunda cirurgia, Zé Braz teve uma crise tão forte que perdeu o movimento das pernas e foi ao pronto socorro. Na emergência, os plantonistas afirmaram que o problema era uma trombose e não a hérnia. 

Uma equipe passou mais de seis horas tentando todo tipo de tratamento para evitar complicações nas pernas, mas não houve resultado e a amputação foi o melhor caminho encontrado para preservar a vida do cinegrafista.

“Eu não tinha o movimento das pernas e não tinha circulação de sangue abaixo do joelho. Tive uma trombose arterial e precisei fazer uma amputação transtibial bilateral, que é a retirada de parte das pernas abaixo dos joelhos. Agora, graças a Deus, eu estou pronto para dar o próximo passo na minha recuperação”, lembrou.

Para Zé Braz conseguir realizar seu sonho de voltar a andar e trabalhar no que mais gosta, precisa adquirir duas próteses ortopédicas. O valor do tratamento custa R$ 60 mil. Ele contou que pensou em se aposentar por invalidez, mas não valia a pena. Após conversas com outras pessoas amputadas, o cinegrafista viu que poderia levar uma vida normal com as próteses. 

Por isso, ele lançou uma vaquinha online para ajudar nos custos da prótese e poder retornar ao trabalho. “No começo, eu relutei muito em fazer uma vaquinha porque não está fácil para ninguém. Sei que sair dessa cadeira de rodas é um desafio longo e caro. Preciso de duas próteses específicas que me garantam desenvoltura, equilíbrio e agilidade no dia a dia, movimentos necessários na minha profissão. E aí eu estou nessa empreitada, já consegui o valor de quase R$ 27 mil”.

Hoje, Zé Braz está trabalhando na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) com os alunos do curso de jornalismo. “Eu ajudo eles na formação, os professores pautam as matérias, a gente faz alguma coisa no estúdio e eu faço externa com eles. Tenho muito orgulho de estar podendo passar para frente um pouco da minha experiência”, afirma. 

 

Notícia boa

A notícia não poderia ser melhor. Enquanto o Instituo Mulheres Jornalistas produzia este material, recebemos a notícia que tanto gostaríamos, o Zé conseguiu alcançar o valor da Vakinha.

 

Mas ainda há outros custos e por isso ainda é possível entrar em contato com ele e continuar apoiando.

Você ainda pode continuar apoiando o Zé a voltar andar

Para ajudar o repórter cinematográfico nesta nova fase da vida, clique no link da vaquinha online

Canal do youtube: https://www.youtube.com/@jbmatos29 

Instagram: @ze_braz_cine